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Escolas de São Paulo e Rio de Janeiro fizeram homenagens as religiões de matrizes africanas nos desfiles deste ano.
O carnaval é uma das principais festas do Brasil, e as escolas de samba usam a visibilidade desta festa para exaltar diversas atividades religiosas. Contudo, a temática que mais se destacam são enredos que homenageiam tradições de religiões de matrizes africanas.
Nos grupos especiais de São Paulo e Rio de Janeiro, ao total cinco escolas evidenciaram religiões de matrizes africanas. Em São Paulo, Tom Maior, Gaviões da Fiel e Império de Casa Verde, mostram a importância das divindades do panteão africano. Já no Rio de Janeiro, Unidos da Tijuca e Unidos de Vila Isabel, abordaram os orixás em seus desfiles.
“No carnaval, cultura e candomblé se misturam e, de certa forma, se retroalimentam. É uma oportunidade do Brasil e do mundo enxergarem o quanto a ancestralidade de religiões de matriz africana são inspiradoras para os diversos tipos de manifestações artísticas”, afirma o artista visual e babalorixá Carlos Aquino.
“Se por meio do carnaval, uma dentre dez pessoas que assistem ao desfile sobre os orixás interromper o ciclo de violência religiosa, é possível que essa tradição preconceituosa diminua. Claro que não é o ideal, mas já é um começo para uma sociedade que busca padrões eurocêntricos nas suas crenças”, avalia o líder de terreiro.
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