Últimos 4 governadores de SP não investiram toda verba contra desastres
Escolas de São Paulo e Rio de Janeiro fizeram homenagens as religiões de matrizes africanas nos desfiles deste ano.
O carnaval é uma das principais festas do Brasil, e as escolas de samba usam a visibilidade desta festa para exaltar diversas atividades religiosas. Contudo, a temática que mais se destacam são enredos que homenageiam tradições de religiões de matrizes africanas.
Nos grupos especiais de São Paulo e Rio de Janeiro, ao total cinco escolas evidenciaram religiões de matrizes africanas. Em São Paulo, Tom Maior, Gaviões da Fiel e Império de Casa Verde, mostram a importância das divindades do panteão africano. Já no Rio de Janeiro, Unidos da Tijuca e Unidos de Vila Isabel, abordaram os orixás em seus desfiles.
“No carnaval, cultura e candomblé se misturam e, de certa forma, se retroalimentam. É uma oportunidade do Brasil e do mundo enxergarem o quanto a ancestralidade de religiões de matriz africana são inspiradoras para os diversos tipos de manifestações artísticas”, afirma o artista visual e babalorixá Carlos Aquino.
“Se por meio do carnaval, uma dentre dez pessoas que assistem ao desfile sobre os orixás interromper o ciclo de violência religiosa, é possível que essa tradição preconceituosa diminua. Claro que não é o ideal, mas já é um começo para uma sociedade que busca padrões eurocêntricos nas suas crenças”, avalia o líder de terreiro.
relacionados
45% das mulheres desenvolveram algum tipo de transtorno mental pós pandemia
“Ó Paí,Ó 2” ganha data de estreia
STF suspende lei que cria Dia do Patriota em Porto Alegre
Lula assina MP para taxar fundos de super-ricos
Mc Cabelinho se pronuncia após fim de relacionamento com Bella
Índia prepara satélite que estudará o Sol