Preconceito dentro dos estádios no Brasil crescem 40% no último ano
Os estádios que são sinônimos de festas, se tornam locais perigosos e preconceituosos para grande parte da população brasileira
Um novo levantamento do Observatório da Discriminação Racial do Futebol, comprova que houve um aumento nos casos de preconceito dentro dos estádios brasileiros. A pesquisa utilizou dados dos anos de 2021 e 2022. No primeiro ano do levantamento foram registradas 64 situações de racismo, já em 2022 houve um triste aumento para 90 ocorrências, um aumento de 40%.
O crime de racismo não foi o único que teve um crescimento. Segundo o coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ, em conjunto com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), registraram 42 casos de homofobia dentro dos estádios do Brasil. Já em 2022, esse número foi para 74, um crescimento de 76%.
No Brasil, o caso de mais repercussão nos últimos tempos foi durante o clássico Majestoso, que registrou um acontecimento horroroso. Parte da torcida do Corinthians cantou uma música homofóbica contra o São Paulo. Imediatamente o jogo foi paralizado e o telão da Neo Química Arena anunciou o motivo da paralisação e pediu para que os cantos cessassem.
Além disso, o caso de racismo contra Vinícius Jr no último domingo (21), levantou um alerta no Brasil e no mundo. Segundo a FIFA, em casos de preconceito dentro dos estádios o jogo deve ser paralizado e o público deve ser avisado. Caso as ofensas continuem, os jogadores devem sair do campo de jogo e esperar que as ofensas parem. Em último caso, o jogo é encerrado e os três pontos são destinados para o time que foi vítima dos ataques.
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