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Workshop gratuito de pintura em realidade virtual acontece na Caixa Cultural São Paulo

Workshop gratuito de pintura em realidade virtual acontece na Caixa Cultural São Paulo

Foto: Divulgação

Por Gustavo Souza

Publicado em 17/10/2023 às 16:46

Oficina faz parte da programação da mostra sensorial “Floresta Encantada”, que combina tecnologia aos saberes dos povos indígenas

Uma travessia que proporciona uma experiência para vários sentidos, é o que propõe a exposição “Floresta Encantada”, do duo VJ Suave. Unindo os saberes dos povos indígenas com tecnologias de última geração, a mostra fica em cartaz até o dia 26 de novembro, na Caixa Cultural São Paulo e promove na quinta-feira (19/10), das 10h às 12h, o workshop gratuito “Pintura em Realidade Virtual”, com Ceci Soloaga, artista, VJ e uma das idealizadoras do duo.

Com técnica impecável e recursos de realidade virtual, animações 3D, games interativos e sons espacializados, a exposição ‘Floresta Encantada” transporta o público para uma floresta, onde é possível escolher caminhos e ações em uma viagem sensorial feita através da tecnologia. A visitação é gratuita e pode ser feita de terça a sábado, das 10h às 18h, e aos domingos, das 9h às 17h.

A ideia é utilizar as novas mídias como ferramentas, para disseminar conhecimentos pertencentes ao patrimônio cultural imaterial brasileiro para as pessoas. “O projeto é uma ponte para o contato com sabedorias ancestrais através da experiência proporcionada pela realidade virtual”, reforça Ceci Soloaga.

Formado por Ygor Marotta e Ceci Soloaga, VJ Suave é um duo de artistas audiovisuais especialistas em arte digital e projeção em movimento. Exibindo um conceito de arte, próximo ao graffiti, só que digital, a dupla mescla tecnologia com street art, propondo em suas obras e ativações, um momento único de conexão entre o espectador e a cidade.

Se em seus trabalhos de projeção o objetivo é soltar os personagens na cidade, agora eles vão mais longe e trazem os espectadores para dentro do seu universo, onde podem interagir com o cenário, objetos, personagens e também com seu próprio corpo.

“Queremos que o participante, por meio da suavidade e imersão no mundo encantado, entre em sintonia com os sons do ambiente, timbre dos instrumentos, bem como com a diversidade da flora e da beleza dos animais, despertando, assim, a relação e o cuidado com a natureza”, comenta Ygor Marotta, artista visual e um dos idealizadores da mostra.