Lei prevê até 5 anos de prisão contra estes crimes.

Nos últimos dois anos, os crimes de intolerância religiosa cresceu 45% no Brasil. E, as religiões que mais sofrem com esse tipo de preconceito são as de matrizes africanas, o que fortalece o racismo no Brasil.

O II Relatório sobre Intolerância Religiosa: Brasil, América Latina e Caribe, publicação organizada pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas e pelo Observatório das Liberdades Religiosas, com apoio da Unesco, divulgado no dia Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa (21 de janeiro), aponta o crescimento desse preconceito entre 2019 e 2021. O relatório afirma ainda que muitos dos casos não são denunciados.

Em janeiro deste ano, o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou uma lei que deixou a pena para intolerância religiosa mais severa. A lei, agora, prevê pena de 2 a 5 anos para quem obstar, impedir ou empregar violência contra quaisquer manifestações ou práticas religiosas.