Presidente de Portugal diz que o país tem que combater seu passado escravista
Mais de 6 milhões de africanos foram retirados das suas famílias e escravizados na América do Sul durante entre os séculos 16 e 18
Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal, afirmou nesta terça-feira (25), que seu país deve assumir a responsabilidade por toda história escravista e se desculpou pelo tráfico de pessoas escravizadas.
O país evita falar sobre seu passado sujo, o que atrapalha na luta contra o racismo no país. O assunto também é pouco falado nas escolas do país. Apesar de ter pedido desculpas, o líder português afirmou que a colonização teve seu lado positivo: a difusão da língua e da cultura portuguesa.
No último domingo (23), a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, informou que o governo brasileiro pretende reforçar a rede de enfrentamento ao racismo e xenofobia cometidos contra brasileiros que residem em Portugal. Essas ações terão a ajuda do consulado brasileiro no país, além de estabelecer uma série de ações em parceria com as autoridades portuguesas. Segundo Anielle, o governo planeja repelir o racismo mandando acadêmicos brasileiros para Portugal, além de um projeto desportivo como outra forma de “educação” para o povo português.
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