Diversas perguntas sobre o crime ainda não foram respondidas.

No dia 14 de março de 2018, a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados, após saírem de um evento político, no centro do Rio de Janeiro. Até hoje os mandantes não foram identificados.

Em fevereiro deste ano, o ministro da justiça, Flávio Dino, abriu um inquérito para a investigação do crime. A ação está sendo feita pela Polícia Federal, com o apoio do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Até o momento, apenas a primeira fase do inquérito foi concluída pela Polícia Civil e Ministério Público: a que prendeu e levou ao banco de réus o policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de ter feito os disparos e o ex-PM Élcio de Queiroz, que estaria dirigindo o veículo Cobalt prata que perseguiu as vítimas. Ambos negam participação no crime.

Na última semana, as famílias das vítimas se reuniram com promotores na sede do Ministério Público do Rio de Janeiro. Já nesta segunda-feira (13), os familiares e representantes da Anistia Internacional estiveram na Polícia Federal para tratar sobre o caso.

Nesta terça-feira diversos eventos acontecem no Rio de Janeiro para cobrar justiça pelos assassinatos da Vereadora, entre eles, a inauguração de um monumento em memória, que ficará localizado na Praça Mauá, no RJ, o lançamento do Boletim Direito à Segurança da Maré e um festival com diversos artistas, que buscam respostas para a mesma pergunta: Quem mandou matar Marielle e Anderson?