A greve paralisa a maior parte das linhas responsáveis pela locomoção de milhões de passageiros

O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, decretaram ponto facultativo nesta terça-feira (3). A decisão foi tomada por conta da greve dos trabalhadores da CPTM, Metrô e da Sabesp.

Apesar das especulações sobre a greve estarem circulando há quase uma semana, as categorias confirmaram a paralisação na última segunda-feira (2), durante uma assembleia. Os principais motivos da greve são os planos de privatização das companhias, por parte da prefeitura e do Estado.

No total, sete linhas de trens e metrôs estão fora de serviço: as linhas 1-azul (Metrô), 2-verde (Metrô), 3-vermelha (Metrô), 15-prata (Metrô), 10-turquesa (CPTM), 12-safira (CPTM) e 13-jade (CPTM).

Apesar disso, as vias que são gerenciadas pela ViaQuatro ou pela Via Mobilidade permanecem com fluxo normal. Somente uma linha da CPTM não aderiu à greve: a linha 11-Coral manteve a rotina de suas operações.

O governador de São Paulo se posicionou contra a paralisação, durante uma entrevista coletiva nesta terça-feira (3): “Infelizmente, aquilo que a gente esperava está se concretizando. Temos aí uma greve de Metrô, CPTM, uma greve ilegal, uma greve abusiva, uma greve claramente política, uma greve que tem como objetivo a defesa de um interesse muito corporativo. E quem está entrando em greve está se esquecendo do mais importante, que é o cidadão”.