Festival Butantã Cultural celebra as raízes afro, indígena e nordestina em São Paulo
Idealizado pelo produtor Robson Petezera, evento acontece no dia 4 de novembro, na Casa de Cultura do Butantã
O mês da Consciência Negra chega com uma programação recheada de cores, sons e danças populares na zona oeste de São Paulo, com a primeira edição do Festival Butantã Cultural – Novembro Negro, um evento dedicado a celebrar as tradições afro-diaspóricas no Brasil.
Idealizado pelo multiartista e produtor, Robson Petezera, esse festival é mais do que uma simples celebração; é uma reverência à ancestralidade, aos mestres e mestras da cultura popular, e às diversas comunidades culturais existentes no Brasil.
Apoiado pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, o Festival acontecerá no próximo sábado (04/11), na Casa de Cultura do Butantã, com o objetivo de ampliar os espaços de promoção das culturas populares negras da diáspora africana, indígena e nordestina, conforme ressalta Robson: “A programação reunirá artistas renomados da cena cultural paulistana, prometendo levantar e animar o público presente, oferecendo momentos de prazer e alegria com uma variedade de apresentações e atividades”.
Morador do bairro do Butantã desde 2016, com mais de 25 anos de atuação na cena cultural paulista, Petezera tem na cultura popular a base de seu trabalho profissional e filosofia de vida. Filho de Dona Silvana e Dema, ele busca valorizar e promover mestres da cultura popular e suas comunidades.
O multiartista é fundador do Coletivo 231 e Zera Produções, produtora atuante no mercado cultural desde 2018 e que assume a produção e direção artística do Festival; além de já ter realizado outros importantes festivais em São Paulo, como o Expressões Sonoras da Zona Sul, Nó Caipira e o SP Cidade Violeira, e shows de bandas reconhecidas.
Palco do Festival, o bairro do Butantã é considerado um dos mais culturais da capital paulista, repleto de opções em cultura popular, um verdadeiro ponto de encontro para as diversas manifestações como bumba meu boi, maracatu, frevo, carnaval e samba. “A comunidade escolar da EMEF Desembargador Amorim Lima também desempenha um papel vital na promoção da cultura popular, oferecendo espaços para grupos e coletivos culturais ensaiarem e se desenvolverem”, afirma Robson.
De acordo com o produtor, um dos destaques da região é a Praça Elis Regina, onde acontecem desfiles de blocos de carnaval e eventos tradicionais, como o Samba da Elis, uma roda mensal de samba de raiz formada exclusivamente por mulheres. “Além disso, a Feira Agroecológica e Cultural de Mulheres do Butantã conecta a força coletiva feminina na região”, completa.
Por fim, para Robson, o Festival Butantã Cultural – Novembro Negro é mais do que um evento; é uma celebração da diversidade cultural e um tributo à herança afro, indígena e nordestina que enriquece São Paulo e o Brasil. “Essa iniciativa promete encher o mês de novembro com a energia vibrante das culturas populares. É uma oportunidade de se envolver e se maravilhar com a riqueza da herança cultural brasileira”, conclui.
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