Ex-advogado da Odebrecht, Tacla Duran, acusa Deltan e Moro de extorsão
Após relatos, Tacla Duran entrou no programa de proteção à testemunha
O ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, afirmou nesta segunda-feira (27), que foi alvo de uma suposta tentativa de extorsão para que não fosse preso durante os desdobramentos da Operação Lava Jato.
O advogado, que foi apontado pela operação Lava Jato como um dos operadores do esquema de corrupção envolvendo a empreiteira, sugeriu o envolvimento do ex-juiz, e atual senador, Sérgio Moro (União Brasil-PR) e do ex-coordenador da força-tarefa, atual deputado federal, Deltan Dallagnol (Podemos-PR), no suposto crime.
A declaração foi feita durante audiência conduzida pelo juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Eduardo Appio – atual responsável pelos processos da Lava Jato. Dado a menção de parlamentares – ou seja, pessoas com foro privilegiado – Appio decidiu encaminhar os autos ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.
Durante o depoimento, Duran apresentou áudios e fotos para o juiz que poderiam, segundo ele, comprovar as tentativas de extorsão. Também comentou que o valor a ser pago seria de 5 milhões de dólares.
No seu relato, afirmou: “O que estava acontecendo não era um processo normal, era um bullying processual, onde me fizeram ser processado pelo mesmo fato em cinco países, por uma simples questão de vingança, por eu não ter aceito ser extorquido”.
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