Jovens da quebrada estão luta por uma sociedade mais igualitária e segura para todos

Dia 17 de maio é celebrado o Dia Internacional contra a homofobia, transfobia e bifobia. Em 2022, o Brasil novamente foi o país que registrou mais mortes de pessoas trans e travestis, ao total foram registrados 131 óbitos.

Em Paraisópolis, um grupo de jovens criou uma rede de apoio onde postam lugares acessíveis para pessoas LGBTQIAPN+ , novidades no mercado de trabalho e política pública. “Nós sentimos que nosso posicionamento é algo muito necessário dentro de Paraisópolis. Sabemos que podemos impactar positivamente as vidas de muitas pessoas, e sabemos a importância de cada uma delas conseguirem acessar locais de lazer que prezam por sua segurança. Além de expor seus posicionamentos políticos e sobre a vida, de forma segura” afirma Paulo Sodré, gerente de pesquisas do Instituto Favela Diz e um dos fundadores do Vale da Quebrada.

Os movimentos que lutam contra esses casos não são somente na área política. Na última semana, o +Favela TV recebeu a MC Marie, no programa DiQuebraCast. A jovem carioca é cantora de funk e faz músicas voltadas para o público LBTQIAP+. “É normal escutar músicas que falam de relacionamentos heterossexuais, mas não conseguia me ver representada nisso. Logo, percebi que poderia ocupar esse espaço na cena e fazer com que o público LGBT se sentisse representado dentro do funk”.

A apresentadora e Mc Suúh Collyns, afirma que em breve lançará uma música que fala do seu relacionamento com sua namorada, e que a canção terá como objetivo enfatizar a luta contra a homofobia dentro da comunidade.

“Essa música é para exaltar o amor, independente do gênero. É uma carta de amor para minha namorada, mas acima de tudo, uma música que busca elevar a autoestima das mulheres”, revela a MC. Apesar dessa música deixar claro quem é o verdadeiro amor de Suúh Collyns, é possível ver em outras letras da cantora uma forte referência ao seu relacionamento.