Defensoria Pública diz que estado de SP não atua para combater tortura
Comitê comparou as informações federais e estaduais com estudo e percebeu a discrepância nas práticas de tortura
A Defensoria Pública vai defender no órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) que o estado de São Paulo não toma medidas para combater a prática de tortura em presídios.
O argumento faz parte de um documento enviado pela entidade ao Comitê Contra a Tortura (CAT) da organização internacional ainda esta semana.
O Brasil é alvo de análise sobre o combate à tortura por ser participante ativo na ONU, logo, deve se comprometer e manter as normas obrigatórias para evitar a prática.
Segundo o documento da Defensoria Pública sobre o estado de SP, a gestão do ex-governador João Doria (à época no PSDB) contribuiu para que não houvesse o combate à tortura ao vetar lei em 2019.
Naquele ano, o então governador do estado, impediu a criação de uma lei que combatia a prática de tortura nas prisões e outras instalações para presos no estado – inclui a Fundação Casa.
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