Brasil tem 32 mil crianças e adolescentes afastados do convívio familiar
Os dados mostram que as áreas mais ricas do Brasil são as que lideram esse ranking
A organização Aldeias Infantis SOS publicou um relatório que afirma que mais de 32 mil crianças e adolescentes do Brasil estão em serviços de acolhimento, longe de suas famílias. Os dados foram divulgados na última quarta-feira (2).
As regiões com a maior concentração desse dado são a Sudeste e a Sul, onde vivem oito em cada dez crianças que estão longe de suas famílias.
Os principais motivos que levam essas crianças e adolescentes a serem afastados do ambiente familiar são a negligência e a violência física ou psicológica. Segundo o estudo, em uma escala de 0 a 10, foi detectado um índice de 9,21 de negligência familiar com esses jovens.
Entre os principais fatores que os levaram aos serviços de acolhimento estão a negligência e a violência física ou psicológica. Em uma escala de 0 a 10, a negligência apareceu com um índice de 9,21, sendo o maior motivo para o afastamento em todas as regiões brasileiras.
No caso da negligência, não acontece somente por parte das famílias, a falta de políticas públicas por parte do estado também afeta o desenvolvimento das crianças.
Em segunda posição, está a violência física e psicológica, que obteve um índice de 8,27. Em seguida, aparece a dependência química do responsável pela criança ou adolescente, com 7,89.
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