Banco Mundial suspende empréstimos para Uganda após lei anti-homossexualidade
A nova lei impõe a pena de morte para pessoas LGBTQIAP+
O presidente de Uganda, Yoweri Museveni, denunciou o Banco Mundial de suspender os financiamentos em resposta à nova lei anti-homossexualidade no país. O presidente afirmou que o Banco Mundial está utilizando esse dinheiro para coagir o governo.
O Banco Mundial afirmou na última terça-feira (8), que a lei anti-homossexualidade contradiz os valores da instituição.
A instituição tem uma carteira de investimentos no total de US$ 5,2 bilhões para a Uganda. Apesar do bloqueio, os projetos que já estão em andamento não serão afetados pela suspensão.
Uma das áreas do país que será afetada pela suspensão é a saúde. O ministro da pasta se posicionou sobre a decisão: “não devem discriminar, estigmatizar qualquer indivíduo que procure atendimento médico por qualquer motivo, gênero, religião, tribo, status econômico ou social, ou orientação sexual”.