O mega Painel de 850 m²  será inaugurado neste sábado com a campanha da Agro Favela Refazenda em parceria com Sodexo e Stop Hunger.

O G10 Favelas, organização das favelas do Brasil, realiza mais um feito inovador para empreendimentos de periferias e lança, nesta semana, o maior painel de mídia exterior do Brasil, no telhado do pavilhão social, localizado em Paraisópolis, segunda maior favela de São Paulo.

Com uma extensão de 850 metros, a mídia destaca em sua primeira campanha comercial a iniciativa Agro Favela – Refazenda: “FAVELA É AGRO”. A receita do painel de mídia, sempre que veiculada uma campanha do mercado, será revertido para o projeto Agro Favela.

Uma solução em alimentação saudável por meio do cultivo de fazendas urbanas desenvolvidas com uma diversidade de técnicas de cultivo de verduras, legumes, hortaliças, frutas e frutos, distribuídos em uma área de 900m².

Ao todo são mais de 60 espécies de hortaliças que rendem 960 pés a cada colheita realizada mensalmente. São 2.400 mudas de plantas que garantem uma extensa área de muito verde, além de promover o conhecimento sobre os benefícios das  plantas alimentícias não convencionais (Pancs), e a promoção de alimentos sem agrotóxicos .

“O Brasil é o quarto maior produtor de alimentos do mundo, mas por aqui a alimentação ainda caminha para ser uma prioridade. A falta de soberania alimentar afasta as populações de sua cultura e acarreta diversos danos à saúde, por isso para nós, muito mais que um projeto é um compromisso”,  diz  Gilson Rodrigues, presidente do G10 Favelas.

O compromisso com a alimentação saudável é uma das premissas do projeto que viabiliza ainda a geração de renda dentro das periferias. Unindo capacitação e conscientização alimentar, qualidade de vida e meio ambiente e responsabilidade social. Desde o seu lançamento, a AgroFavela capacitou mais de 400 mulheres da comunidade por meio de formação para desenvolverem as mesmas técnicas de cultivo em suas próprias casas – uma solução não só de combate à fome e de  garantia de subsídios para que os moradores da periferia não dependam apenas de doações, ou sejam reféns da inflação e altos preços do mercado.

“Ter uma iniciativa como a AgroFavela dentro de Paraisópolis é muito importante, por atingir as classes C e D, principalmente as mulheres e mães chefes de família que se preocupam em entregar uma alimentação saudável para seus filhos. Existe um estigma de que morador de periferia não pode comer bem, mas aqui diariamente anulamos esse estereótipo entregando alimentos livres de agrotóxicos e promovendo saúde para todos”, diz Sônia Passos Vieira, Coordenadora do AgroFavela Refazenda. .