Os estudante não comemoram, usam a data para lutar por seus direitos

Nesta sexta-feira (11), é comemorado o Dia do Estudante. No entanto, as entidades estudantis vão às ruas de todo o Brasil para pedir melhorias da educação básica até a pós-graduação. Uma das principais reivindicações das entidades é a revogação do Novo Ensino Médio. Na manhã desta sexta-feira (11), a ANPG fez uma ação no MASP, às 8h, onde reuniu estudantes para falar sobre direitos dos estudantes.

As ações foram organizadas por três entidades: União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), União Nacional dos Estudantes (UNE) e Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).

Os estudantes cobram também que suas vozes sejam ouvidas dentro das escolas. No início de agosto, o Mapeamento de Grêmios Estudantis no Brasil revelou que apenas 12% das escolas estaduais têm Grêmios Estudantis para representar os alunos.

Lucca Gidra, presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo, afirmou que a luta contra a reforma do ensino médio é uma das principais pautas dos estudantes no momento. “Precisamos expor isso, como afeta nas nossas vidas, na nossa educação. Em São Paulo, temos um grande número de alunos que ajudam na luta. Infelizmente, isso não se reproduz em todo o Brasil”, expôs Lucca.

O dia do estudante tornou-se um marco do direito à educação, garantido na Constituição Federal, junto com o direito à saúde, à alimentação, ao trabalho, à moradia, ao transporte, ao lazer, à segurança, à previdência social, à proteção à maternidade e à infância, à assistência aos desamparados