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Alana Leguth, diretora da Kondzilla, enaltece a potencia feminina na industria musical

Alana Leguth, diretora da Kondzilla, enaltece a potencia feminina na industria musical

Alana Leguth, diretora da Kondzilla, enaltece a potencia feminina na industria musical

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Por suporte

Publicado em 19/04/2023 às 16:00

Em entrevista ao Favela Jv, Alana falou sobre a criação do programa HERvolution, idealizado e dedicado à iniciativa feminina no mercado musical, principalmente no Funk, Rap e Trap.

Na tarde desta terça-feira a sócia e co-fundadora da Kondizila esteve em Paraisópolis para participar do programa Favela JV, apresentado pela Mc Suúh Collyns, nos estúdios do +Favela TV. Durante a entrevista Alana falou sobre a trajetória para fortalecer e empoderar mulheres e meninas crias dos ritmos musicais que permeiam as favelas – nas periferias e comunidades de todo o Brasil os jargões das letras do funk compõem a linguagem subjetiva das relações entre os jovens e até mesmo crianças.

Depois de anos à frente da Kondzilla, Alana criou o Hervolution, programa inicialmente pensado para o canal do Youtube da Produtora, mas devido ao grande sucesso alcançado, passou a ser exibido também em TV aberta.

“Eu entendi que precisava começar este projeto quando uma das artistas da nossa produtora sofreu abuso sexual dentro de um ônibus indo para o trabalho. A Kondzila já era uma potência na época e se transformou em uma ferramenta pra gente dialogar sobre essas questões que nos afetam”, disse.

Composta por uma equipe técnica onde 70% são mulheres, Alana conta que a meta é que todas as frentes como produção, edição e apresentação dos quadros do programa sejam geridos por elas. “Precisa ser assim para manter a coerência do projeto. A gente queria 100%, mas ainda não consegue por conta da escassez de mulher em algumas áreas do audiovisual. Estamos trabalhando para corrigir isso, empoderando e profissionalizando mulheres, para que ocupem cada vez mais espaço” reflete.

A jovem empresária é Farmacêutica de formação, além de estar à frente de um dos maiores canais do YouTube que soma mais de 65 milhões de assinantes, ao lado do marido, Konrad Dantas, a quem apoia incondicionalmente. Como Sócia Diretora do Conselho da empresa, Alana foi responsável por implementar a política de não usar palavrões, não fazer apologia às drogas e às armas, e também não objetificar o corpo da mulher – o que vale para as músicas e para os clipes.

“Depois dessa mudança, os números do canal cresceram demais porque começamos a abranger outros tipos de público além do público de funk. Hoje, 53% da nossa audiência é feminina. gente quer mostrar para as meninas que ainda vão se tornar profissionais que elas podem ser o que quiserem. Onde elas quiserem atuar, a KondZilla vai ajudar, abrindo espaço, profissionalizando