Liniker
Artistas brasileiros e suas trajetórias incríveis, vamos contar hoje a história de Liniker
Liniker de Barros Ferreira Campos (Araraquara, 3 de julho de 1995) é uma cantora, compositora, atriz.
Ex-integrante da banda Liniker e os Caramelows, compõe e canta canções dos gênero soul e black music.
Liniker se tornou a primeira artista transgênero brasileira a vencer um Grammy Latino. Seu talento vocal foi descoberto ainda na infância,
porém nessa época a timidez era um impeditivo. Ainda na adolescência ingressou no teatro, o que lhe trouxe confiança não só para atuar, mas também
cantar lindamente. Liniker foi criada com ausência do pai, vivendo com sua mãe e irmão caçula, Vitor.
CARREIRA
*2015, formou a banda Liniker e os Caramelows, com quem lançou o EP Cru, os audiovisuais desse projeto alcançaram milhões de visualizações
*2019, Goela Abaixo, o segundo álbum da banda é lançado, tendo as músicas Calmô e Intimidade.
Com a com a participação de Mahmundi em Bem Bom.
*2020 Liniker e Barone, baixista e produtor do grupo, anunciam a separação de Liniker e os Caramelows[13] após cinco anos juntos para “iniciarem projetos paralelos”.
*2021, Liniker lança seu primeiro álbum solo, Indigo Borboleta Anil, que conta com as colaborações de Milton Nascimento e Tassia Reis.
*2023 Foi uma das atrações musicais da cerimônia de entrega do Prêmio Sim à Igualdade Racial, ao lado de BK’, Owerá, MC Soffia, Linn da Quebrada, Kaê Guajajara e Jonathan Ferr.
*2021 Liniker faz sua estrela como protagonista na série “Manhãs de Setembro” desenvolvida pela Amazon Prime Vídeo. Liniker dá vida a personagem Cassandra, uma mulher trans que trabalha como motogirl em São Paulo e que tem na música sua maior força.
Após a separação da banda “Os Caramelows”, a cantora Liniker seguiu carreira solo e lançou seu primeiro trabalho em setembro de 2021, Indigo Borboleta Anil, que trouxe faixas como Baby 95, Psiu, Antes de Tudo e Diz Quanto Custa e Lalange, com a participação de Milton Nascimento.
Seguindo sua trajetória brilhate, Liniker participou da 20ª edição do Grammy Latino e foi pra lá de especial, uma vez que ficou marcado com a indicação de Liniker como uma das primeiras artistas trans indicadas da história da premiação.
Ela concorreu com o álbum Goela Abaixo à categoria de Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa, ao lado do grupo As Baías, também formado por duas mulheres trans, Assucena e Raquel Virgínia.
Mesmo que o disco de Liniker não tenha conquistado a estatueta, sendo o álbum vencedor, O Tempo é Agora, de Anavitória, a indicação de uma mulher trans foi primordial para abrir portas para outras artistas.
Liniker é uma importante voz para o movimento LGBTQIA+, a artista confessa que muitos vão até os seus shows por causa da sua imagem andrógena porém, consegue alcançar o público por conta de sua musicalidade.
Sua identidade e personalidade reforçam isso, propagam o amor e a liberdade,
e também protestam afim de que cada vez mais artistas lgbtqiapn+ ocupem todos os espaços.