Milão suspende registro de filhos de casais homossexuais nascidos no exterior
Apesar de acatar a decisão na primeira-ministra, o prefeito de Milão diz que continuará a defender os direitos parentais da comunidade LGBTQI+
Na segunda-feira (13), a cidade de Milão, na Itália, interrompeu o registro de crianças nascidas no exterior filhas de genitores homossexuais e que foram geradas por meio de reprodução medicamente assistida.
Apesar de a união civil entre pessoas do mesmo sexo seja legalizada no país desde 2016, não há uma legislação sobre a adoação de casais homoafeticos, o que facilitou o ataque da frente conservadora.
A primeira-ministra da Itália, de extrema direita, Giorgia Meloni, determinou que o conselho municipal de Milão pare de registrar filhos de casais gays ao proibir novas emissões de registros. O prefeito Giuseppe Sala acatou a decisão após orientação, mas afirmou que não abandonará a luta pelos direitos parentais da comunidade LGBTQIAPN+.
Segundo a agência ANSA, da Itália, o registro continua válido quando for uma “adoção tradicional”.
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