Estudo mostra o impacto dos tiroteios na saúde de moradores da favela
Os casos de violência causam impacto na saúde física e mental dos moradores
O Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec) divulgou nesta quarta-feira (9) uma pesquisa que compara a saúde de moradores de favelas que têm um maior número de tiroteios com a saúde de pessoas que moram em comunidades mais tranquilas.
O estudo mostra que pessoas que estão expostas a um maior número de tiroteios têm mais que o dobro de chances de desenvolver depressão e ansiedade do que o outro grupo. Outras doenças que esses moradores têm uma maior chance de desenvolver são a insônia (73%) e hipertensão arterial (42%).
O estudo mostra que unidades de saúde básica também são afetadas por este cenário. 59,5% dos moradores afirmaram que unidades básicas de saúde (UBS) foram fechadas por causa da violência no local. Já nas favelas que são mais “calmas”, esse número chega a 12,9%.
Por meio de nota, a Polícia Civil afirmou que as ações são para acabar com a criminalidade. “A Polícia Civil acrescenta que a atuação em comunidades é parte das ações de combate à criminalidade e se trata de um trabalho fundamental, uma vez que as organizações criminosas utilizam os recursos advindos com as práticas delituosas para financiar seus domínios territoriais, com a restrição de liberdade dos moradores das regiões ocupadas por elas”.
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