86% dos jovens resgatados das condições análogas à escravidão são pretos ou pardos
Fiscalização do trabalho atua no combate ao trabalho infantil e trabalho escravo — Foto: Divulgação/Superintendência do Trabalho
Por Gustavo Souza
Publicado em 14/06/2023 às 14:11
Desde o início do ano diversos casos de trabalhos análogos à escravidão vieram a tona
Uma pesquisa realizada pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel, revelou que entre os meses de janeiro e maio deste ano, 29 adolescente de 14 a 17 anos foram retirados de trabalhos em condições análogas à escravidão no Brasil.
Entre os jovens resgatados, 86% se auto declaram pretos ou pardos e 41% afirmam que não terminaram o ensino fundamental.
“A maioria dos trabalhos executados por crianças a adolescentes resgatados de trabalho escravo não são sequer permitidos ou se enquadram nas piores formas de trabalho infantil”, destaca o auditor fiscal Maurício Krepsky, que lidera a Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae).
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